VACINA HERPES ZOSTER SHINGRIX®
DISPONÍVEL NAS UNIDADES NEOCENTRO VACINAS
Seguir o calendário de vacinação garante que as crianças e adultos estejam protegidos contra doenças potencialmente graves. O cronograma é baseado em estudos que identificam as idades em que a resposta imunológica às vacinas é mais eficaz. Além disso, as vacinas protegem não só o indivíduo, mas também a comunidade, ajudando a prevenir surtos de doenças.
Reações adversas são geralmente leves e temporárias, como febre, dor no local da aplicação, vermelhidão ou inchaço. Eventos adversos de intensidade moderada podem ocorrer e estão relacionados a cada vacina, e a família recebe orientações específicas de acordo com a vacina aplicada. Em raros casos, podem ocorrer eventos mais graves, como reações alérgicas graves (anafilaxia), mas essas são monitoradas e tratadas rapidamente.
Sim, as vacinas são seguras. Elas passam por rigorosos testes clínicos em várias fases, que envolvem milhares de voluntários, antes de serem aprovadas. Após a aprovação, continuam sendo monitoradas por órgãos de saúde para garantir sua segurança e eficácia.
Não devemos atrasar a vacinação, pois expõe a criança a doenças preveníveis e pode aumentar o risco de surtos. Vale lembrar que a dose aplicada não perde o seu valor e portanto, devemos apenas completar o esquema que está atrasado e não reiniciá-lo.
As vacinas do SUS são gratuitas e seguem o Programa Nacional de Imunizações (PNI), focando nas doenças mais prevalentes. Algumas vacinas oferecidas no PNI são mais reatogênicas, levando a mais eventos adversos e outras têm um número menor de cepas do agente infeccioso, com menor taxa de proteção. As vacinas em clínicas particulares podem incluir versões acelulares (menos reações adversas), vacinas combinadas e vacinas não oferecidas no SUS, como a contra a meningite B, HPV Nonavalente e outras.
No primeiro ano de vida, uma criança recebe cerca de 8 a 10 vacinas, distribuídas em várias doses. Elas protegem contra doenças como hepatite B, poliomielite, pneumonias, meningites, coqueluche e outras.
A meningite pode ser uma doença grave e até fatal. A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir infecções bacterianas que podem causar meningite, como as causadas pelo meningococo, hemófilos e pneumococo.
As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro da vacina meningocócica ACWY para crianças, adolescentes e adultos. Para crianças, a vacinação deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida e reforços aos 12 meses, 5 anos e 11 anos de idade. Para adolescentes que nunca receberam a vacina, são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos. Para adultos, dose única.
Já para a vacinação com a meningocócica B o esquema é o seguinte: Para crianças, uso rotineiro de duas doses aos 3 e 5 meses de vida e um reforço entre os 12 e 15 meses. O esquema, no entanto, pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose. Para adolescentes não vacinados anteriormente, duas doses com intervalo de um mês. Para adultos com até 50 anos, em situações que justifiquem, duas doses com intervalo de um mês.
Para proteção contra a meningite por pneumococo, a vacina indicada a partir de 2 meses de idade é a Pneumo 10 (PNI) ou Pneumo 13 ou 15 (clínicas privadas) e em breve teremos a Pneumo 20, aumentando ainda mais a proteção.
A prevenção da meningite por Hemófilos influenza se faz através da vacina Hexavalente ou Pentavalente que é iniciada aos 2 meses de idade.
A BCG causa uma pequena lesão na pele, que cicatriza deixando uma marca característica. A ausência da cicatriz não significa necessariamente que a vacina falhou, e a revacinação não é recomendada.
Se uma dose de vacina for perdida, deve-se agendar a aplicação o quanto antes. Não é necessário reiniciar o esquema vacinal, apenas continuar de onde parou, de acordo com as orientações do profissional de saúde.
Vacinas devem ser adiadas em casos de doenças graves ou febre. Se a criança estiver com sintomas leves, como resfriado, a vacinação geralmente pode ser realizada. O médico deve ser consultado para orientar.
Não há restrições alimentares após a vacinação. Quanto às atividades, recomenda-se evitar esforços físicos intensos nas primeiras 24 horas, especialmente se houver febre ou mal-estar.
Sim, é comum que bebês chorem ou tenham febre após a vacinação. Para aliviar o desconforto, pode-se aplicar compressas frias no local da injeção e administrar antitérmicos, conforme orientação médica.
As vacinas recomendadas para gestantes incluem a dTpa (difteria, tétano e coqueluche), a vacina contra a gripe (influenza), COVISD 19, Vírus sincicial respiratório (VSR) – Abrysvo e, em algumas situações, a vacina contra hepatite B, hepatite A e meningite ACWY, etc.
Sim, é seguro vacinar gestantes, trata-se de uma forma de proteger a gestante e especialmente o bebê nos primeiros meses de vida, através da passagem transplacentária de anticorpos produzidos pela mãe. Por isso as vacinas devem ser feitas na época adequada conforme preconizado pela SBIM.
A Qdenga é uma vacina contra a dengue que protege contra os quatro sorotipos do vírus. Ela foi lançada em 2023 pelo laboratório japonês Takeda Pharma.
É recomendada para pessoas entre 4 e 60 anos, ajudando a reduzir o risco de formas graves da doença. Possui um esquema de duas doses com intervalo de três meses entre elas e uma eficácia geral de 80,2% e de 90,2% contra as formas graves da doença. A vacina é contra indicada para gestantes e lactantes.
A vacina HPV9 protege contra nove tipos do papilomavírus humano (HPV), prevenindo cânceres relacionados ao vírus, como o de colo do útero. É recomendada para meninas e meninos a partir dos 9 anos, geralmente aplicada em duas ou três doses, e adultos..
A vacina contra o HPV é crucial na prevenção de cânceres, como o de colo do útero, orofaringe e ânus, causados pelo vírus. A vacinação deve começar aos 9 anos, para garantir proteção antes da exposição ao vírus. Porém, mesmo mulheres e homens que já tiveram contato com o vírus se beneficiam da vacinação.
A vacinação contra o Herpes Zóster é indicada para pessoas a partir de 50 anos de idade e imunocomprometidos ou pessoas com risco aumentado para herpes zóster a partir de 18 anos. Ela ajuda a reduzir o risco de desenvolver a doença e suas complicações, como a neuralgia pós-herpética. Trata se de uma vacina inativada com esquema de 2 doses com intervalo de 2 meses entre elas.